O premiado comentarista e jornalista televisivo Mehdi Hasan chega ao The Intercept para contribuir com uma coluna semanal que também será traduzida frequentemente para o português. Toda quarta-feira, Hasan trará uma perspectiva global para assuntos que vão desde a presidência de Trump e o surgimento do nacionalismo étnico nos EUA até a ascensão da extrema direita na Europa, as consequências do Brexit, a política no Oriente Médio, o Islã e islamofobia, e muito mais. Em sua coluna de estreia, Hasan demonstra ceticismo quanto ao secretário de Defesa James Mattis, que surge como um dos raros favoritos dos progressistas no gabinete de deploráveis de Trump.
Hasan acumulou uma legião de seguidores por todo o mundo não apenas por seu jornalismo analítico perspicaz — que já foi publicado no The Guardian, New York Times, Washington Post, entre outros —, mas por suas entrevistas combativas e profundamente informativas com oficiais americanos, como o ex-chefe da CIA Michael Hayden e o ex-conselheiro de segurança nacional Gen. Michael Flynn; líderes internacionais, como Ehud Olmert e Hamid Karzai; e o whistleblower da NSA Edward Snowden.O público brasileiro deve lembrar de Hasan por conta de suas entrevistas amplamente repercutidas com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, em julho de 2016, e com a ex-presidente Dilma Rousseff, em dezembro.
Hasan apresenta dois dos mais populares programas do canal Al Jazeera English, UpFront e Head to Head, e atuou como diretor de política do Huffington Post no Reino Unido. Também é autor de dois livros sobre política e economia, além de ter participado de programas na BBC, CNN, MSNBC, NPR e Sky News.
Estamos muito felizes com a chegada de Mehdi ao The Intercept em um momento em que a mídia americana — e internacional — precisa desesperadamente de seu impetuoso intelecto e de sua postura dinâmica e dissidente.
JÁ ESTÁ ACONTECENDO
Quando o assunto é a ascensão da extrema direita no Brasil, muitos acham que essa é uma preocupação só para anos eleitorais. Mas o projeto de poder bolsonarista nunca dorme.
A grande mídia, o agro, as forças armadas, as megaigrejas e as big techs bilionárias ganharam força nas eleições municipais — e têm uma vantagem enorme para 2026.
Não podemos ficar alheios enquanto somos arrastados para o retrocesso, afogados em fumaça tóxica e privados de direitos básicos. Já passou da hora de agir. Juntos.
A meta ousada do Intercept para 2025 é nada menos que derrotar o golpe em andamento antes que ele conclua sua missão. Para isso, precisamos arrecadar R$ 500 mil até a véspera do Ano Novo.
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