SÃO PAULO, SP, 09.07.2017: REVOLUÇÃO-CONSTITUCIONALISTA - O governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, e o prefeito da cidade de São Paulo, João Doria e o Secretario de segurança Magino Alves, participam da comemoração ao 85º Aniversário da Revolução Constitucionalista de 1932, em frente ao Mausoléu do Soldado Constitucionalista de 32, no Parque do Ibirapuera, zona sul de São Paulo., na manhã deste domingo (09). (foto: Alice Vergueiro/Folhapress)

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Vídeo de Doria com Alckmin é mais uma pílula de cinismo no mundo da pós-verdade

Juras de amor do prefeito paulistano a mentor político soam falsas qual tuíte de Trump. Mas o pior é que isso não tem a menor importância. #aceleraseucoração

SÃO PAULO, SP, 09.07.2017: REVOLUÇÃO-CONSTITUCIONALISTA - O governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, e o prefeito da cidade de São Paulo, João Doria e o Secretario de segurança Magino Alves, participam da comemoração ao 85º Aniversário da Revolução Constitucionalista de 1932, em frente ao Mausoléu do Soldado Constitucionalista de 32, no Parque do Ibirapuera, zona sul de São Paulo., na manhã deste domingo (09). (foto: Alice Vergueiro/Folhapress)

O pós-prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB/SP), divulgou mais um de seus vídeos de autopromoção na noite deste domingo (13). Estava ao lado do governador Geraldo Alckmin (PSDB/SP) e tinha o objetivo de negar que os dois estejam de mal, numa disputa antecipada pela candidatura tucana à presidência da República. “Reafirmo minha lealdade ao governador Geraldo Alckmin, com quem tenho uma estreita amizade há 37 anos”, disse.

Foram quase dois minutos de juras de amor: “Eu gosto do Geraldo. Como amigo, como pai, como ser humano, como católico”, derramou-se Doria. Curiosamente, contudo, conforme aumentavam os elogios, aumentava também aquele constrangimento que costuma acompanhar os pronunciamentos do pós-prefeito. O desconforto se revelava no sorriso estático e amarelo de um Alckmin relegado ao papel de coadjuvante (ele falou por 15 segundos) e provavelmente tinha a ver com o fato de que quase tudo o que foi dito ali cheirava a pós-verdade.

“Eu gosto do Geraldo. Como amigo, como pai, como ser humano, como católico”

Não há como justificar a intensa agenda de viagens dos dois políticos pelo Brasil a não ser pelo desejo de se tornarem mais conhecidos, numa pré-pré-campanha presidencial.
Mas o pior não é a possibilidade, bastante alta, de Doria estar descaradamente mentindo em público. É o fato de que, no atual mundo de pós-verdades, isso não tem importância. Se daqui a alguns meses ele largar São Paulo no colo do atual vice, Bruno Covas, e partir para uma aventura nacional, é provável que seus eleitores continuem a apoiá-lo. Não seria a primeira vez. O senador José Serra, por exemplo, abandonou quatro mandatos em 21 anos. No processo, perdeu alguma popularidade. Mas continua sendo eleito.

Foto em destaque: Doria e Alckmin na comemoração ao 85º Aniversário da Revolução Constitucionalista de 1932, em 9 de julho. De: Alice Vergueiro/Folhapress

Temos uma oportunidade, e ela pode ser a última:

Colocar Bolsonaro e seus comparsas das Forças Armadas atrás das grades.

Ninguém foi punido pela ditadura militar, e isso abriu caminho para uma nova tentativa de golpe em 2023. Agora que os responsáveis por essa trama são réus no STF — pela primeira e única vez — temos a chance de quebrar esse ciclo de impunidade!

Estamos fazendo nossa parte para mudar a história, investigando e expondo essa organização criminosa — e seu apoio é essencial durante o julgamento!

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