2018 começou com um dos fatos políticos do ano. Em Porto Alegre, um tribunal de apelação julgou o caso conhecido como “Tríplex do Lula”. O ex-presidente tinha poucas esperanças de reverter a condenação de 9 anos e meio dada a ele em primeira instância. Piorou: teve a pena aumentada para 12 anos e um mês e corre riscos de ser preso e ficar inelegível em uma eleição que, até agora, lidera as pesquisas com folga. Preparamos uma cobertura intensa. Queríamos tratar não somente do rame-rame político e judiciário do varejo da notícia, mas mostrar as histórias laterais, as consequências reais. Conseguimos?
Hoje pela manhã, com a redação reunida, fizemos um balanço de todo o trabalho. Agora estamos aqui para conversar com vocês. Estaremos on-line na caixa de comentários desta matéria pelas próximas duas horas (quinta-feira às 15 horas até às 17h). Sintam-se livres para qualquer confronto (um pouco de educação é desejável). Se quiserem respostas de alguém em particular, citem a arroba.
Quem está respondendo: Glenn, Demori, Andrew, Anna, Ruben, Helena, Dani, Ju, Emilio.
Relembre o que demos:
O ex-presidente @lulapelobrasil teve sua condenação mantida pelo TRF-4 em Porto Alegre. E agora, o ex-presidente pode se candidatar? Será preso? Preparamos um thread para responder às perguntas que todos estão se fazendo. pic.twitter.com/fsitwxY92u
— The Intercept Brasil (@TheInterceptBr) January 24, 2018
Repórter do The Intercept Brasil @rafaelmmartins foi agredido por manifestantes anti-Lula em Curitiba. Ele filmava um acampamento de militantes montado em frente à Justiça Federal do Paraná, onde fica o escritório do juiz Sergio Moro. Policiais militares presenciaram o ataque. pic.twitter.com/oSGyRczMQc
— The Intercept Brasil (@TheInterceptBr) January 24, 2018
JÁ ESTÁ ACONTECENDO
Quando o assunto é a ascensão da extrema direita no Brasil, muitos acham que essa é uma preocupação só para anos eleitorais. Mas o projeto de poder bolsonarista nunca dorme.
A grande mídia, o agro, as forças armadas, as megaigrejas e as big techs bilionárias ganharam força nas eleições municipais — e têm uma vantagem enorme para 2026.
Não podemos ficar alheios enquanto somos arrastados para o retrocesso, afogados em fumaça tóxica e privados de direitos básicos. Já passou da hora de agir. Juntos.
A meta ousada do Intercept para 2025 é nada menos que derrotar o golpe em andamento antes que ele conclua sua missão. Para isso, dependemos do apoio de nossos leitores.
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