A política peruana é tão caótica que nem mesmo o fim da apuração das eleições significa que o país já tenha um novo presidente confirmado.
É com essa afirmação que o jornalista Maurício Brum inicia a edição do Giro Latino desta semana. A negação da vitória do professor socialista Pedro Castillo pela candidata de extrema direita Keiko Fujimori é o tema central da videocoluna, que apresenta o atual cenário político do país andino, que aposta no voto impresso, e já teve três presidentes em uma semana em 2019.
Com o golpe contra Evo Morales na Bolívia e a recusa de Donald Trump em aceitar a derrota nos Estados Unidos, o analista lembra que a postura de Keiko está alinhada às ideias da extrema direita em todo mundo.
Brum também traça um paralelo entre Peru e Brasil. Se o país governado por Jair Bolsonaro decidir pelo voto impresso auditável, pode enfrentar a mesma indefinição que acontece no país vizinho.
Temos uma oportunidade, e ela pode ser a última:
Colocar Bolsonaro e seus comparsas das Forças Armadas atrás das grades.
Ninguém foi punido pela ditadura militar, e isso abriu caminho para uma nova tentativa de golpe em 2023. Agora que os responsáveis por essa trama são réus no STF — pela primeira e única vez — temos a chance de quebrar esse ciclo de impunidade!
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