O fracasso do surreal Partido Militar Brasileiro, emperrado no Tribunal Superior Eleitoral, levou a bancada da bala aos braços de Valdemar Costa Neto, presidente do PL, condenado no mensalão e um dos caciques do Centrão.
Quem recebeu a bênção do mandatário para buscar os políticos brucutus e reuni-los no partido foi o deputado e policial militar da reserva, José Augusto Rosa. Capitão Augusto, como é conhecido, preside o grupo parlamentar de 180 deputados, de diferentes partidos, no Congresso.
“Estou criando essa ala, já que estou militando em todos os estados, indo aos eventos do PL. Em todo evento que vou, visito as polícias militares, bombeiros e associações [policiais] do estado. Foi assim no Acre, Tocantins, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Rio Grande do Sul. Nessas oportunidades, aproveito para convidar o pessoal para se juntar ao PL”, me disse Augusto.
“A ideia que eu tinha, de fazer do Partido Militar Brasileiro um partido dos policiais, estou transferindo para o PL, que é consolidado, pronto, com Bolsonaro e capilaridade muito maior”, confessou.
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Quando o assunto é a ascensão da extrema direita no Brasil, muitos acham que essa é uma preocupação só para anos eleitorais. Mas o projeto de poder bolsonarista nunca dorme.
A grande mídia, o agro, as forças armadas, as megaigrejas e as big techs bilionárias ganharam força nas eleições municipais — e têm uma vantagem enorme para 2026.
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