:batedor: FALTA POUCO TEMPO :batedor:

O Intercept revela os segredos dos mais poderosos do Brasil.

Você vai fazer sua parte para que nosso jornalismo independente não pare?

Garanta que vamos bater nossa meta urgente de R$500 mil
até o dia 31 à meia-noite.

Faça uma doação de R$ 20 hoje!

QUERO DOAR

:batedor: FALTA POUCO TEMPO :batedor:

O Intercept revela os segredos dos mais poderosos do Brasil.

Você vai fazer sua parte para que nosso jornalismo independente não pare?

Garanta que vamos bater nossa meta urgente de R$500 mil
até o dia 31 à meia-noite.

Faça uma doação de R$ 20 hoje!

QUERO DOAR

PPRT: ‘Todos nós somos marcados pela passagem de Bolsonaro’, diz Rico Dalasam

No primeiro episódio do PPRT, o rapper de Taboão da Serra fala sobre o momento mais frágil da democracia brasileira.

PPRT: 'Todos nós somos marcados pela passagem de Bolsonaro', diz Rico Dalasam

Incendiário. Foi assim que Rico Dalasam, rapper paulista de 33 anos, descreveu o espírito de seus primeiros álbuns. Neles, proferiu palavras de ordem pela autoaceitação e confrontou a cena do rap nacional, em que se destacou não apenas pela lírica, mas também por ser o primeiro gay a alcançar visibilidade, abrindo um novo caminho onde seus passos seguem sendo referência. Hoje, Rico está em outro lugar. Quer ser “guardião do alívio”. Isso porque, ele deixa claro, a melhor versão do povo preto nunca existiu “na agonia, na confusão dos ódios ou na distração dos brancos”.

É falando de amor, de relacionamentos, de corpos periféricos e de “bichas pretas”, como ele mesmo define, que Dalasam entrelaça o que é subjetivo e o que é palpável nas violências políticas brasileiras. “Eu sonhava com o dia em que iam por asfalto na minha rua. Eu falava ‘mano, quando tiver asfalto é porque a gente é alguma coisa'”, ele me disse.

Você possui 1 artigo para ler sem se cadastrar

A política, para Dalasam, está em crescer em um bairro sem saneamento básico, ver mais representação política na organização de mães na quebrada do que na Câmara Municipal de Taboão da Serra, andar três quilômetros para chegar ao ponto de ônibus mais próximo. E também atravessar o governo Bolsonaro olhando para líderes favelados que são referência quando momentos difíceis chegam.

Para Rico Dalasam, sua colaboração política é produzir arte que permita se desviar do que está proposto para o sul da América. É com ele o papo de estreia do PPRT, nova série de entrevistas do Intercept. Conversamos com artistas periféricos sobre política, cidadania e arte para entender como, no momento mais frágil da recente democratização brasileira, os caminhos políticos do Brasil atravessam suas carreiras e visões de mundo. As entrevistas serão publicadas ao longo do mês de setembro, sempre às quintas-feiras.

JÁ ESTÁ ACONTECENDO

Quando o assunto é a ascensão da extrema direita no Brasil, muitos acham que essa é uma preocupação só para anos eleitorais. Mas o projeto de poder bolsonarista nunca dorme.

A grande mídia, o agro, as forças armadas, as megaigrejas e as big techs bilionárias ganharam força nas eleições municipais — e têm uma vantagem enorme para 2026.

Não podemos ficar alheios enquanto somos arrastados para o retrocesso, afogados em fumaça tóxica e privados de direitos básicos. Já passou da hora de agir. Juntos.

A meta ousada do Intercept para 2025 é nada menos que derrotar o golpe em andamento antes que ele conclua sua missão. Para isso, precisamos arrecadar R$ 500 mil até a véspera do Ano Novo.

Você está pronto para combater a máquina bilionária da extrema direita ao nosso lado? Faça uma doação hoje mesmo.

Apoie o Intercept Hoje

Inscreva-se na newsletter para continuar lendo. É grátis!

Este não é um acesso pago e a adesão é gratuita

Já se inscreveu? Confirme seu endereço de e-mail para continuar lendo

Você possui 1 artigo para ler sem se cadastrar