A crowd fills Independence Avenue during the Women's March on Washington, Saturday, Jan. 21, 2017 in Washington. (AP Photo/Alex Brandon)

Quem são as mulheres que foram às ruas contra Trump em Washington

A fotógrafa Polina Yamshchikov clicou rostos e vozes das ruas para o @theintercept no Instagram. A pergunta: Pelo quê você está marchando?

A crowd fills Independence Avenue during the Women's March on Washington, Saturday, Jan. 21, 2017 in Washington. (AP Photo/Alex Brandon)

Centenas de milhares de mulheres e homens lotaram as ruas de Washington em comício e marcha contra Donald Trump no último sábado (21). A fotógrafa Polina Yamshchikov (@polinavy) clicou rostos e vozes das ruas para o @theintercept no Instagram. Caminhando pelo percurso da Marcha das Mulheres em Washington, ela perguntou às pessoas que encontrou a mesma pergunta: Pelo quê você está marchando?

Tradução: “Resistir. Resistir”.
Ayesha Gill e Rabia Baig, Virginia, EUA. “Estamos aqui para apoiar a todos os demais que foram marginalizados por Donald Trump. Apoiamos eles, e somos gratas por sermos apoiadas por eles.

Dustin Philips, Washington, D.C., EUA “A energia coletiva e os pensamentos positivos presentes aqui hoje são um grande contraste com ontem. Me deu um pouco de esperança”.

Alina Mogilyanskaya e Elia Gran, Barcelona, Espanha. Alina conta que está marchando porque quer “resistir ao novo regime”. Elia disse: “Estou aqui por motivos egoístas: pela minha própria necessidade de me sentir acompanha e sentir essa presença nesses tempos tão difíceis. Sou de Barcelona, e esta marcha me parece independente de qualquer governo. Os direitos de mulheres são realmente universais. Vim porque posso participar, independente da minha cidadania”.

Rui Wang, Tucson, Arizona, EUA. “Vim para mandar uma mensagem para os EUA e para o mundo todo de que decência, gentileza, justiça e constitucionalidade são importantes. O “guarda-chuva” é amplo, e podemos não concordar em todos os pontos, mas é muito importante demonstrar solidariedade entre si”.

Gayle Ayer, Panamá. “Me preocupo com meus netos, mas não estou aqui pela minha família, estou aqui pelo mundo todo. Ele [Trump] quer destruir tanta coisa. Isso é muito importante”.

Rosie Silvers, 16, (direita) e Anna Goodman (esquerda), Maryland, EUA. Rosie disse que as meninas estão “aqui porque acreditamos em democracia, feminismo e direitos humanos. Também viemos porque não tínhamos voz, já que éramos muito novas para votar, então queremos nos fazer ouvir.

Loretta Aiken, Virginia.”Moro aqui há mais de 45 anos e essa é a maior multidão que vejo desde os protestos do Vietnã. Eu estava aqui no movimento original das mulheres em 1971 e 1972. Fico triste. Por que não progredimos mais? Progredimos em vários aspectos mas ainda há muito a percorrer.

Tradução: “Faça dos EUA um país inclusivo novamente”

Connie Chen, Nova York. “Sendo negra e também mulher, sei como é vital defender aquilo em que você acredita. Estou aqui hoje para apoiar minhas colegas mulheres, negros, muçulmanos e pessoas oprimidas em geral.

Chase Palmer, 16, e Julia Camara, 15, Washington, D.C. “Estamos aqui porque nos recusamos a aceitar o novo presidente”.

Foto principal: Marcha das Mulheres, Washington em 21 de janeiro de 2017.

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Não se deixe enganar: Bolsonaro era fichinha perto dos fascistas de sapatênis…

O Intercept não pode poupar esforços para investigar e expor os esquemas que colocam em risco nossos direitos e nossa democracia.

Já revelamos as mensagens secretas de Moro na Lava Jato. Mostramos como certas empresas e outros jornais obrigavam seus trabalhadores a apoiarem Bolsonaro. E expusemos como Pablo Marçal estava violando a lei eleitoral. 

Mas temos pouco tempo, e muito mais a revelar. Agora precisamos de recursos para colocar mais repórteres nas ruas. Para isso, precisamos de sua ajuda. Somos financiados por nossos leitores, não pelas empresas ricas que mandam em Brasília.

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