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O plano Alckmin

Ex-governador tucano se filia ao PSB para ser vice de Lula e já sabe o que quer ver incluído no plano de governo petista.


Geraldo Alckmin se filia nesta quarta ao PSB e dá um passo decisivo para a formalização da chapa com Luiz Inácio Lula da Silva para disputar a Presidência. O próprio Lula já disse em entrevistas que Alckmin não será um vice decorativo e que vai participar da “governança” caso vençam as eleições. O ex-governador de São Paulo quer estar preparado para isso. Ele tem em mãos, pronto, um documento com propostas para o plano de governo da improvável dupla.

O texto tem como base os programas do próprio Alckmin quando concorreu à presidência em 2006 – contra Lula — e 2018. Ele só será apresentado na íntegra ao comando da campanha depois que a chapa for formalizada, possivelmente no final de abril ou início de maio. A interlocutores, o ex-tucano revelou alguns pontos genéricos que, segundo ele, não se chocam com as propostas apresentadas pelo PT até agora.

Alckmin tem repetido o mantra de Lula de que é necessário “incluir o pobre no orçamento e o rico no imposto”. Segundo ele, enquanto Jair Bolsonaro deve explorar os temas da corrupção e o medo da implantação do comunismo no Brasil, como já tem feito, a campanha de PT e PSB precisa se concentrar em dois pontos: recuperação econômica com geração de empregos e defesa da democracia.

Por isso o documento é enxuto e se divide em dois eixos, o econômico e o político. No eixo econômico Alckmin sugere a adoção de uma agenda para melhorar a competitividade do Brasil no exterior com ações de desburocratização, simplificação do sistema tributário, combate aos privilégios no funcionalismo público – sobretudo no Judiciário, o que deve agradar em cheio o lulismo –, redução dos custos do capital para investimentos, ampliação dos acordos internacionais para abertura comercial e incentivo a setores que geram muitos empregos, como a construção civil.

Já no eixo político o ex-tucano defende uma reforma partidária profunda, que reduza a um terço os hoje mais de 30 partidos existentes no país, além da adoção do voto distrital misto. Segundo Alckmin, o sistema reduziria o poder de líderes religiosos e “novos coronéis” sobre o eleitorado.

A quem participa das conversas habitualmente realizadas em uma padaria no Morumbi, bairro de classe alta de São Paulo, o ex-governador tem feito a defesa enfática de um choque logo no início da nova gestão. “Tem que chegar com todas as reformas já no dia 1º de janeiro. É para chacoalhar a goiabeira”, diz Alckmin. “A única vantagem do sistema presidencialista é que o eleito assume com a força de 70 milhões de votos. É muita força. Tem que aproveitar isso”.

O PT ainda não sabe como vai incorporar os aliados tanto no comando da campanha quanto na coordenação do programa de governo. Segundo o comando do partido, ainda é “cedo para dizer”. A hipótese mais provável é de que haja forte disputa por espaços e as alas petistas contrárias à aliança com Alckmin se aproveitem disso para defender sua posição.

Por enquanto, a estrutura de campanha se resume a um círculo informal de pessoas próximas a Lula e grupos de trabalho coordenados por Aloizio Mercadante , presidente da Fundação Perseu Abramo, a FPA. O único documento com propostas é o Plano de Reconstrução e Transformação Nacional, apresentado pela FPA em setembro de 2020, antes de o ministro Edson Fachin ter devolvido os direitos políticos a Lula e, portanto, feito em outro contexto, contemplando apenas a visão do PT.

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