Pazuello inaugura a negação do negacionismo na CPI da Covid
Rejeitar a realidade é a única alternativa para manter Bolsonaro no poder. A estratégia é criar um mundo paralelo e defendê-lo até o fim.
Rejeitar a realidade é a única alternativa para manter Bolsonaro no poder. A estratégia é criar um mundo paralelo e defendê-lo até o fim.
Decisão do presidente da comissão de não punir o ex-secretário de Comunicação Fabio Wjangarten, que mentiu descaradamente, abre precedente ruim. É grave demais ocultar provas do genocídio no parlamento.
Um levantamento mostra que o comentarista da CNN Brasil apagou mais de 500 vídeos e deu explicações evasivas sobre o motivo. Será um efeito da CPI da Covid?
A cada dia, bolsonaristas protagonizam uma esquete cômica para tentar atrasar os trabalhos da comissão que pode enfim denunciar os culpados do genocídio.
A mesma PF que se calou quando Bolsonaro disse que “ia fuzilar a petralhada” agora abre inquéritos contra todos os críticos do presidente.
Nomes da comissão indicam que responsáveis pelo genocídio em curso vão suar para explicar o boicote sistemático a todas medidas de combate à pandemia.
Dezenove nomes foram fantoches no jantar organizado pelo Planalto para simular o apoio das elites. Imprensa caiu como pato.
As milícias virtuais tiveram de abandonar a campanha antivacina. Sua tacada agora é o boicote ao lockdown.
O médico chegou à presidência da Sociedade Brasileira de Cardiologia usando métodos bolsonaristas, acusando seu adversário de petista. Na pandemia, não condenou explicitamente o uso da cloroquina.
Na última live, o presidente imitou uma pessoa se asfixiando quando o país contabilizava 285 mil mortos. Só nos resta pensar que estamos na fila do matadouro.
Não se engane: quem insiste e teme a polarização são os muito ricos, boa parte da imprensa e os militares, os mesmos que contribuíram para a eleição de Bolsonaro.
Relatório da XP e falas de estrategista da Empiricus pintam cenário catastrófico se governo socorrer os mais pobres. Mas não pressionam pela vacinação em massa que ajudaria na retomada da economia
Uma peça publicitária, que defende tratamento precoce ineficaz e potencialmente fatal, foi estampada em oito jornais do país. Eles se tornaram coatores de um atentado contra a saúde pública.
Finalmente vimos uma reação contra um agressor da democracia. A conveniência das instituições foi até agora a grande responsável pela ascensão do bolsonarismo.
O maior lobista pró-armas de Bolsonaro só não está preso graças ao pacote que Sergio Moro chamava de anticrime.
Os recém-eleitos chefes da Câmara e do Senado não têm compromissos apenas com o presidente, mas com a parte do parlamento que os apoiou — e não apenas o Centrão.
Todos são bem-vindos ao lado da trincheira que luta pelo impeachment, mas não podemos esquecer que eles só estão tentando salvar suas biografias.
Nunca faltaram motivos jurídicos para justificar um impeachment contra Jair Bolsonaro. O que faltavam eram condições políticas, que finalmente podem estar aparecendo.
A oposição de hoje não aprendeu nada com os opositores de Dilma? O impeachment de Bolsonaro teria a vantagem de ser dentro da lei, sem forçações de barra institucionais, sem golpe.
Saiba como o obscurantismo age para proteger os ricos em detrimento dos pobres. Uma articulação entre direita e esquerda impediu que R$ 16 bilhões saíssem da educação pública.