Desconfiança nos brancos e ameaças fazem indígenas Ka’apor resistirem com suas próprias regras
Após revolta e decepção com política dos brancos, indígenas resistem ao fogo e invasores com estrutura de governança e leis próprias no Maranhão.
Após revolta e decepção com política dos brancos, indígenas resistem ao fogo e invasores com estrutura de governança e leis próprias no Maranhão.
Nilma Lima, do MDB, estava no Azerbaijão enquanto a cidade de Moju era assolada pelo fogo. Idosos, grávidas e mães com recém-nascidos tiveram de sair de casa por conta da fumaça.
Povo Ka’apor pediu ajuda ao Ibama e Funai, mas o reforço não chegou. Órgãos alegam que próprios indígenas provocaram fogo, mas cruzamento de dados indica que focos começaram em fazendas vizinhas.
Fome de quê?
Assentamento do MST criado no lugar de fazenda com passado sombrio no Pará hoje combate a insegurança alimentar e a crise climática.
Até a nossa reportagem foi seguida por seguranças da empresa, que disputa área pública para explorar uma das maiores jazidas de ouro do Brasil.
Operação policial aconteceu três dias após a publicação do texto. Defensor e vereadora foram vítimas de novas ameaças.
Mercado ilegal de extração de seixos no Rio Moju acaba com a água potável e apavora moradores. A solução foi tentar interromper a atividade com as próprias mãos.