O louco com armas nucleares é Donald Trump, não Kim Jong-un
O ditador da Coreia do Norte é brutal, mas não louco. O presidente americano, porém, já foi descrito por profissionais de saúde mental como "paranoico" e "delirante".
O ditador da Coreia do Norte é brutal, mas não louco. O presidente americano, porém, já foi descrito por profissionais de saúde mental como "paranoico" e "delirante".
Figuras da política americana de direita e de esquerda se reuniram no fim de semana passado para celebrar o MEK, um bizarro culto que já foi considerado terrorista e defende a queda do regime iraniano.
Para derrubar o Trumpcare de uma vez por todas, os democratas têm de encontrar “as palavras certas” para convencer seus eleitores. E defender com entusiasmo a ideia de “saúde para todos”.
Primeira-ministra está atrasada em condenar o extremismo anti-islâmico. Por anos, ela ignorou o problema, e o Partido Conservador alimentou o preconceito.
Demonstração de força do Partido Trabalhista nas eleições é a prova de que o idealismo não deve ser sacrificado no altar do pragmatismo político.
A guerra começou em 1967 não por Israel estar enfrentando ameaças iminentes de forças árabes, mas sim porque queria anexar novos territórios. O processo de paz é uma farsa.
Trump e outros republicanos criticam ataques terroristas islâmicos, mas prestam pouca atenção aos ataques de nacionalistas brancos, como em Portland.
Os insultos da extrema-direita ao Islã e as exigências de repressão ajudam a aumentar a rixa entre os muçulmanos e as sociedades ocidentais em que vivem.
A mudança radical de opinião chega a ser descarada. Durante a campanha, Trump chegou a atribuir, duas vezes num mesmo dia, o 11 de Setembro aos sauditas.
O sistema de pesos e contrapesos dos EUA está desequilibrado. Os republicanos, os democratas, os tribunais e a mídia não vão parar Trump.
Americanos costumam não lembrar da devastação causada pelos bombardeios sobre alvos civis, mas os norte-coreanos não conseguem esquecê-los.
Le Pen ascende na França porque os principais partidos políticos apostaram na cooptação – e não na confrontação – do racismo da Frente Nacional.
Assad pode ser um monstro, mas está longe de ser o único na Síria. Países árabes e ocidentais devem abrir as portas para os refugiados e enviar ajuda.
Bernie Sanders e Elizabeth Warren alegam que preocupação com economia explica vitória de Trump, mas dados mostram que, para republicanos, racismo pesa mais.
O recente ataque terrorista em Londres mostra, mais uma vez, que os terroristas não costumam se encaixar nos estereótipos anti-muçulmanos propagados pelos detratores do Islã.
As pressões dos EUA e de Israel forçaram um funcionário das Nações Unidas a se demitir pela audácia de usar a palavra apartheid.
Como candidato, Trump era crítico às guerras dos EUA, mas seus generais e os republicanos pró-guerra querem enviar mais tropas para o Afeganistão, 16 anos depois do 11 de Setembro.
Partido de extrema direita liderado por Geert Wilders, que pretende erradicar o Islã, pode vencer as eleições parlamentares holandesas na semana que vem.
O secretário de Defesa pode não ser intolerante nem um excêntrico como tantos outros nomeados de Trump, mas pode se tornar muito mais letal em longo prazo.