Amadorismo e delírios conspiratórios marcam primeiros passos da política externa de Bolsonaro
Os sinais enviados por Bolsonaro ao mundo é de puxa-saquismo em relação aos EUA, o que contradiz o lema "Brasil acima de tudo" que marcou sua campanha.
Os sinais enviados por Bolsonaro ao mundo é de puxa-saquismo em relação aos EUA, o que contradiz o lema "Brasil acima de tudo" que marcou sua campanha.
Não havia garantia de que surgiriam movimentos populares contra o governo Trump. Quem os tornou realidade foram os ativistas, não o Partido Democrata.
As relações exteriores deveriam ser pragmáticas, mas Jair Bolsonaro quer pagar a conta da campanha aos seus eleitores penalizando o Brasil lá fora.
Pelo menos 22 comunicadores foram assassinados nos últimos quatro anos, em casos que caíram no esquecimento e estão sem conclusão na Justiça.
Deputados miraram no Estado Islâmico, mas podem acertar qualquer crítico ao governo.
“Nossa maior escassez não é a falta de recursos, mas a ausência de coragem política e imaginação moral”, disse Ocasio-Cortez após a vitória de ontem.
Vitória menor do que o esperado deve exacerbar as tensões internas dos democratas, divididos entre suas alas progressistas e centristas.
Para impor sua realidade paralela, o presidente tentará amedrontar, fragilizar e no limite eliminar o jornalismo que se mantiver independente dele.
Militares são proibidos por lei de terem negócios. Até setembro, empresa que vendia bugigangas galáticas estava no nome de sua assessora de imprensa.
Com o controle dos estados e do legislativo, democratas poderão combater ataques contra o direito de voto, acesso ao aborto, sindicatos e controle de armas.
Garimpeiro de coração, Bolsonaro deve ceder aos apelos dos antigos companheiros, diminuindo restrições e liberando o garimpo em terras demarcadas.
O juiz negou pretensões políticas pelo menos oito vezes. Agora, vai despachar ao lado de investigados por corrupção.
Criticar isso tudo é apenas mau humor.
"Não é a fronteira irlandesa – é a fronteira britânica na Irlanda. A fronteira irlandesa é a praia."
Com Bolsonaro eleito, STF precisa definir se vai se curvar ao presidente ou honrar a Constituição.
De cinema a nanotecnologia, 138 especialistas negros para a imprensa entrevistar o ano inteiro.
Simpatizantes de Trump agrediram, balearam, atropelaram e jogaram bombas em inocentes. O presidente está radicalizando uma geração de homens raivosos.
Cabe a quem defende mais democracia e menos desigualdade resistir ao presidente eleito. Um bom escudo é a Constituição. A tormenta está só no começo.
Juiz inflama críticos ao aceitar convite para o ministério da Justiça de Jair Bolsonaro.
"Era tanto escândalo que as pessoas não pensavam direito. As coisas eram simplesmente publicadas."