Gilmar Mendes e a (a)normalidade das instituições
A agenda de Gilmar Mendes parece a de um politico em campanha eleitoral, não de um ministro do Supremo Tribunal do país.
A agenda de Gilmar Mendes parece a de um politico em campanha eleitoral, não de um ministro do Supremo Tribunal do país.
Escolhido por Henrique Meirelles e Michel Temer para tocar mudanças no sistema previdenciário critica regras diferentes para mulheres e para trabalhadores rurais e culpa sistema distributivo do Brasil pelo déficit do sistema. Para ele, o ideal é cada um cuidar de sua aposentadoria.
Quando viver de esporte é uma realidade praticamente impossível no Brasil, atletas de ponta recorrem aos militares para se sustentar. O que a Defesa ganha ao bancar atletas formados?
O CEO da Apple, Tim Cook, está otimista de que ambas as partes desejarão realizar grandes cortes na carga tributária corporativa.
Elbit Systems já foi alvo de sanções de França, Noruega, Dinamarca e Suécia por envolvimento em violações de direitos humanos. A empresa acaba de comprar negócios de comunicação militar de braço de defesa da Odebrecht.
Carregando a pesada herança dos tempos da ditadura, o serviço secreto brasileiro luta para aumentar seu orçamento e sua posição na hierarquia dentro do Estado.
É inegável que não há nem sombra daquele ímpeto investigativo da imprensa que vemos contra outros políticos. Aquela volúpia fiscalizadora parece não incomodar nosso chanceler.
NSA espiona organizações de saúde para oferecer ao governo informações sobre como outros países respondem a epidemias e armas de destruição em massa.
Diretor de filme internacionalmente elogiado reflete sobre polêmica escolha da comissão que vai selecionar o filme brasileiro para representar o país na disputa pelo Oscar.
EUA e Brasil tem mais em comum do que sua história escravocrata. Por que insistimos em importar iniciativas fracassadas, como a política de drogas, perpetuando o racismo?
Fuzis e caveirões, que fazem parte do cotidiano nas áreas marginalizadas e reprimidas da cidade há anos, estão agora também nos cartões postais da Cidade Maravilhosa que habita o imaginário mundial.
Tucano acusado de receber R$ 23 milhões da Odebrecht em contribuições ilegais para sua campanha, defendeu benefícios fiscais para empresas de saneamento logo depois de sua posse no Senado.
Juiz federal determina que torcedores não podem ser retirados de estádios por vestir camisetas, empunhar cartazes ou cantar palavras de ordem contra Temer.
Apelo de Sanders chega em meio à queda de credibilidade do presidente interino.
Pokémon Go coleta vários dados confidenciais. Seu CEO, John Hanke, estava envolvido no “Wi-Spy,” o escândalo internacional de invasão de privacidade do Google.
Proposta que garante julgamento especial a quem matar civis fugiu de todos os padrões na Câmara. Defensores citam as Olimpíadas, mas os Jogos sequer são citados na justificativa do projeto, criado por lobby militar, e teria vigência até dia 31 de dezembro.
Aumento da violência policial e ações de higienização nos meses que precederam o evento são denunciadas por cidadãos, organizações e Defensoria Pública. Se a mentalidade é de "missão dada, missão cumprida", quem deu a ordem?
Ninguém pode acusar a imprensa brasileira de omitir informações. Ela publica tudo e sem ironia. Mas, como se sabe, o diabo mora mesmo é nos detalhes, nas manchetes de capa, nos editoriais e na opinião dos colunistas mais prestigiados pelos patrões.
Repressão policial é marcante não apenas nas críticas presentes nos discursos dos manifestantes, mas no próprio ato, que acabou com explosões. Cariocas questionam a que custo - e não apenas financeiro - os Jogos estão sendo realizados.
Entre muitas reivindicações dos brasileiros, uma parece ser unânime: o país quer a saída de Temer