Um presidente fraco é um prato cheio para o Centrão de Arthur Lira
Os protestos de 7 de setembro diminuíram Bolsonaro, que agora irá comer ainda mais na mão do ‘sistema’ que prometeu destruir.
Os protestos de 7 de setembro diminuíram Bolsonaro, que agora irá comer ainda mais na mão do ‘sistema’ que prometeu destruir.
No país onde ‘patriotas’ se julgam donos de pessoas e de Deus, há espaço até para especialista que ensina técnicas para patroas controlarem domésticas. Entre as dicas, fiscalizar o celular das funcionárias.
Apesar de decisões judiciais, canais investigados seguem no ar exibindo anúncios. Quem ganha com isso? O Google.
Desde o início da discussão sobre o marco temporal, a grande mídia só dá voz à tese dos ruralistas. E ninguém exagera mais na dose do que o Grupo Bandeirantes.
Para o autor de ‘Repúblicas das milícias’, na cartilha de Bolsonaro, achacar alguém pelo preço do gás ou destruir uma floresta é a mesma coisa. Estamos próximos a uma República Federativa de Rio das Pedras.
Vozes
Lobby pró-agrotóxico bancou anúncios pelo Marco Temporal.
Temos dificuldade de entender que o bolsonarismo não fala nossa língua: ele a distorce para vender a ideia de que um eventual golpe seria constitucional.
Não está claro ainda no país que o agro é insuficiente para gerar riqueza para 210 milhões de pessoas. Ser celeiro do mundo pode nos afundar ainda mais.
Imagens de sangue, buraco de bala e racismo vespertino na TV não chocam ninguém: o que destrói mesmo as crianças é linguagem neutra e Burger King.
Enquanto foi conveniente, governador de SP defendeu a ciência para se contrapor a Bolsonaro. Agora, desidratou o Comitê Científico e assumiu de que lado está de fato.
Está na hora de as Forças Armadas entenderem que não são tutoras da sociedade brasileira, a quem devem desculpas por erros graves que listo aqui.
Não tem mais dúvida sobre qual será a tática de Bolsonaro: a mesma usada por Trump. 03 foi aos EUA aprender tudinho.
Deputada criticou ações com a população dependente de crack do padre Julio Lancellotti em um tuíte e pediu um debate. Cá estou atendendo ao seu chamado.
Estudos mostram que não há pluralidade nos jornalões quando o assunto são as reformas: previdenciária, administrativa, trabalhista, tributária. Opiniões contrárias não ganham espaço.
O Centrão se tornou o principal aliado do governo, ocupando espaços antes reservados aos militares e ao ministro Paulo Guedes.
Nascida num Brasil orgulhoso da própria arrogância, a baladeira covideira não admite que interfiram na sua liberdade, inclusive a de espalhar o vírus.
Reforçando seu alinhamento político, a deputada federal pró-Bolsonaro posa com sua aliada nazista, Beatrix Von Storch.
Enquanto o país vivia a maior crise sanitária em um século, Bolsonaro passa a “boiada” nas políticas migratórias, com ajuda dos militares.
Bolsonaro e Barroso estranhamente escondem, mas a força é uma das responsáveis por fiscalizar e auditar urnas eletrônicas.
Através de um verdadeiro pacto social, esta população chega apenas à metade da expectativa de vida dos brasileiros. É limada pela violência e pelo silêncio dos "amoladores de facas".